segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Paulo Coelho - Guerreiros da Luz


No intervalo do combate, o guerreiro descansa. Muitas vezes passa dias sem fazer nada, porque seu coração exige. Mas sua intuição permanece alerta. Ele não comete o pecado capital da Preguiça, porque sabe onde ela o pode conduzir: à sensação morna das tardes de domingo, onde o tempo passa - e nada mais. O guerreiro chama isto de "paz de cemitério". Lembra-se de um trecho do Apocalipse: te amaldiçoo porque não és frio nem quente. Oxalá fosse frio ou quente! Mas, como és morno, eu te vomitarei de minha boca. 
Um guerreiro descansa e ri. Mas está sempre atento. 



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