A sede que há em mim
Faz-me sentir o desejo do deserto
A água do cato que espera a umidade da noite,
O incerto de ter um espinho oculto.
A sede que há em mim
Mata de cada vez que vejo um lago límpido,
Um lagar de emoções
Um saber de mais ilusões.
Aquele querer para sempre o orvalho que vem pela manhã
Que não vai nunca com o raio de sol,
Que fica até chover sem fim…
E o jardim que existe tem as paredes que construí
Queres ter a certeza que foi para um fim?
Doma-me a sede inócua e voraz da minha pele…
Podias deixar de tentar dar-me a água que me faz viver
E morro! Morro! Morro!
Deixa… Que Morra pela sede que há em mim!
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