quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Voe Longe Comigo

Havia um profeta anunciando
Missivas de um encontro
Uma carta a chegar
Uma ilha perdida no mar.

Conta a estória na memoria
Qual vitória, qual desordem,
Nas constelações houvera trocas
Na areia não passou de alusões.

Rezou o facto tais momentos
Proclamados ao infinito.
Sabendo que na ilha
Tudo se tinha perdido.

O luto não era o preto
A morte não fora anunciada
Simplesmente nada dera em nada.

Nas cruzadas pela vida
Duas vidas, dois sentidos.
Saibam agora os presentes
Não passou do invisível.
Se na anilha da gaivota
Adivinhava se o acontecido
O desejo mais que bem querido,
Todos ficaram desgostosos
Ficaram se as letras,
Levou o vento o acordo.

Paraíso perdido ficou assim conhecido
Terra do nunca aclamada
Trocadas as voltas e nada!

Ao pisar o areal o sonho transformou se
No pesadelo mais pesado e real...

Porque os anjos ao cair
Nunca podem sobressair,
Do seu mundo encantado
O seu tempo e sempre alado.
Fundir um a outro igual
Fora somente um ideal
No paraíso encantado
Onde se guardam os símbolos
As memorias em formas de dados.


Nenhum comentário:

Postar um comentário