Espectro do Tempo
Devorador de sonhos e encantos
Me acorrenta sem pensar
Me impedindo de criar
Cenários abstratos
Obscuros ou nefastos
Não me deixa dar vida!
Maldita sina!
De joelhos eu imploro
Deixe-me dar a vida
Aos fantasmas
Da minha mente insana criativa!
As páginas gritam por meu nome!
A noite reveste meus dedos
Com tintas vermelhas.
Deixe-me provar destas gélidas páginas.
Preenchendo-as com minha alma e sonhos.
Senhor Espectro do Tempo
Congele as areias finas de sua ampulheta
Para então eu alimentar os olhos sedentos
Dos que me esperam
Pelos meus versos perdidos.
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