Sobre alquimia e bruxas
Existe outro assunto de bruxa que tem uma origem muito antiga
e que se desenvolve através da mistura de elementos químicos,
físicos, astrológicos, de filosofia, medicina, geometria e religião.
Toda esta combinação tem o objetivo de transmutar metais
inferiores ao ouro e obter o Elixir da Longa Vida.
Este líquido seria a solução para todos os males,
um remédio que prometesse a cura de muitas doenças.
A pedra filosofal é uma substância mística,
que reúnem todos estes componentes.
De acordo com alguns estudiosos de alquimia,
o elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas simbólicos
e que não podem ser considerados reais.
Em O Livro Perdido das Bruxas de Salém,
Connie se depara com a descoberta de que,
as bruxas dominavam este assunto, embora fossem ‘discriminadas’.
Os alquimistas tinham o material e o conhecimento,
mas não tinham um elemento crucial da técnica.
E não sabiam como procurá-lo.
Isso, evidentemente, porque a maioria dos praticantes de magia
vernacular era composta por mulheres.
No período inicial da Idade Moderna,
um erudito jamais teria consultado uma bruxa,
por mais que ela fosse bem conceituada,
porque o nível social e cultural dessa mulher
era consideravelmente inferior ao dele.
Os alquimistas eram brilhantes,
mas nesse aspecto sua visão era limitada.
Connie percebe que descobrir a fórmula da pedra filosofal
no Livro Perdido das Bruxas de Salem
era apenas uma questão de ir além
e conhecer os mistérios herdados por sua avó.